Entre os dois grupos, a empresa deve compreender uma realidade incômoda: não é ela que decide se vai ou não estar nas mídias sociais, são seus consumidores que decidem se vão usá-las para falar da empresa e de seus produtos. Assim, só cabe à empresa controlar o ímpeto dos ansiosos e sair do imobilismo dos conservadores, se concentrando em planejar a comunicação empresarial nas mídias sociais.
Para isso, é importante primeiro entender as mídias sociais, e um fenômeno que está associado a elas: a mudança na atenção do consumidor.
O mundo das empresas sempre foi centrado na mídia, basicamente porque era ali que estava a atenção do consumidor. Através das mídias, a empresa se comunicava com seus consumidores e seus stakeholders.
Mas o consumidor mudou. A atenção do consumidor agora está centrada nas pessoas. São consumidores falando com outros consumidores sobre suas vidas e suas experiências, e também sobre as empresas e seus produtos. Para isso, eles escolheram as mídias sociais, porque ali conseguem se relacionar com outros consumidores, em que confiam e que respeitam.
Assim, as empresas têm que trabalhar com esse novo veículo de comunicação, intensificando seu foco nas mídias sociais, com estratégias baseadas em pessoas e em relacionamento, ou melhor, no relacionamento com uma rede de pessoas.
Mas o fenômeno das mídias sociais vai além da simples mudança de foco do consumidor. Nelas, as pessoas são ao mesmo tempo produtores e consumidores de informações, profissionais e indivíduos, consumidores falando de produtos e colaboradores falando de suas empresas e empregos. Essa pluralidade, além dos aspectos de marketing e de comunicação, levanta questões éticas em torno do papel das pessoas enquanto colaboradores de uma organização
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